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Anderson

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A cantora e compositora Ana Lu é a principal representante roraimense do Pop Reggae, não só de Roraima, mas de toda a Região Norte.  Ela possui dois trabalhos lançados, uma coletânea, com outros artistas, e o cd ‘Luz e Som’ produzido em Porto Velho com músicas autorais.

A jovem transita por toda Região Norte e vem conquistando o público, com uma voz suave, talento e uma beleza estonteante. A artista foi uma das contempladas pelo Governo de Roraima por meio da Secretaria de Cultura com recursos da Lei Aldir Blanc.

“Quando eu conheci o edital, eu pensei em aproveitar a oportunidade para fazer um compilado da minha carreira. Então, o pocket rio, Acústico Beira-Rio traz um pouco de cada vertente musical, tem o reggae que é a minha principal raiz, hip hop, tem o reggaeton, carimbó e tudo isso temperado com música latina que honra as minhas raízes de fronteiras aqui em Roraima”, detalhou.

Ela disse que quis trazer um projeto característico da cultura amazônica. “Queria que qualquer pessoa do Norte assistisse, se identificasse, sentisse como se isso fosse o quintal da sua cidade, com o Rio Branco ao fundo, e se identificasse com essa vibe amazônica da nossa cultura, da nossa região, e da nossa arte e do nosso som”, disse.

Ana Lu conta que a versão acústica foi escolhida para trazer paz e acalento ao público. “Esse projeto tem acessibilidade para Libras [Língua brasileira de sinais], e mensagens positivas, justamente para trazer um pouco de paz para as pessoas que estão enfrentando esse período de pandemia”, frisou.

O governador Antonio Denarium informou que essa é mais uma iniciativa do Governo para garantir recursos para os artistas nesse período de pandemia de covid-19. “Com a pandemia, essa categoria ficou sem condições de trabalho, porque tudo foi suspenso, bares fechados e houve outros impedimentos. Com o benefício da Lei Aldir Blanc, os artistas passaram a ser amparados nesse momento de dificuldade”, enfatizou.

O secretário de Cultura Sherisson Oliveira ressalta que o projeto “Acústico Beira-Rio” é um dos que mais se destacam dos selecionados pela Lei Aldir Blanc.

“Ana Lu conseguiu transmitir a arte e cultura de Roraima por meio da música, mostrando o talento e retribuindo ao público um projeto de alta qualidade, afinal ela já é um grande talento com uma carreira muito promissora”, ressaltou.

 

CONHEÇA A ARTISTA

 

As letras possuem mensagens de amor, paz, motivações e reflexões, as canções autorais exploram as vertentes do reggae e brincam com o pop, mas também possuem influências do Jazz, soul e blues.

A cantora tem uma banda em Porto Velho e, em Roraima geralmente se apresenta apenas com voz e violão.

Ana conta que começou na música ainda criança quando participou de um coral, mas passou por um hiato que durou doze anos onde não teve contato com o cenário musical.

Até que entrou no projeto ‘Banda Paricarana’ quando era estudante de Arquitetura na Universidade Federal de Roraima. “Foi quando eu redescobri a música, comecei a ter aulas de violão, e foi fácil, aprendi a tocar um pouco, e na época da faculdade eu pude perceber que gostava daquilo, é isso que eu quero. Tive oportunidade de tocar com uma banda muito boa em palcos com uma estrutura musical ótimas, então eu me apaixonei. Comecei a estudar música e cheguei a ter aulas de canto no Rio de Janeiro”, contou.

 

ONDE ASSISTIR?

 

Ana Lu possui uma página oficial no Facebook.com/oficialanalu | Soundcloud.com/oficialanalu, Instagram.com/oficialanalu | Youtube.com/oficialanalu.

“Santo Pé de Caimbé” é o título da obra da professora de pedagogia Nilce Freitas. Roraimense, a escritora diz que seu livro é um sonho que foi realizado. O projeto tem apoio do Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Cultura, com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc.

“Sou professora, escritora e roraimense nata. Hoje digo que um sonho que tenho desde a juventude foi realizado por meio da Lei Aldir Blanc. Para escrever essa obra, me inspirei na letra da canção do cantor Mário César, um grande artista local, que falava de uma árvore nativa bem presente em todas as regiões. Observando o pé de caimbé me inspirei a falar sobre ele no meu poema; sobre a força que essa árvore transmite e que eu também me identifico por ser uma pessoa guerreira”, explicou. 

A autora conta que sempre observou a natureza de forma poética. “Dessa forma, foi possível aproveitar os eventos naturais para compor a obra. São pensamentos poéticos para que o leitor possa se identificar em uma aproximação real de sentimentos vivenciados nas entrelinhas”, disse.

 O livro de poesias aborda temáticas como força e resiliência. “Falam sobre saudade, amor, carinho. Fica o pedido para o público leitor que valorize os artistas locais, também reforcei meu carinho com a nossa terra na capa do livro, uma capa bem nortista, bem regional, bem nossa mesmo. Assim como outras regiões têm produção local divulgada em nível nacional, podemos ter a mesma qualidade e potência em nossa mídia artística roraimense”, reforçou.

Para o secretário de Cultura, Sherisson Oliveira, a obra “Santo Pé de Caimbé” é mais um dos bons resultados que o incentivo e o apoio do Governo de Roraima vêm trazendo aos artistas locais.

 “A proposta, com esses editais, não é apenas ajudar, socorrer, mas também não medir esforços no sentido de estimular a retomada da produção artístico-cultural em Roraima. Queremos valorizar os nossos talentos, fomentar novos projetos, dar visibilidade aos já existentes”, ressaltou.

 

Conheça a escritora

 Nilce Freitas é professora roraimense licenciada em Pedagogia pela Universidade Estácio com 2ª Licenciatura em Letras Português pela Universidade UNIFACVEST; Pós-Graduada em LIBRAS pela Faculdade São Luiz e Mestre em Educação Internacional Bilíngue pela Universidade UPEL.

 

Sinopse

 O livro ‘Santo Pé de Caimbé’ está composto com pensamentos poéticos em que a autora traz inspirações reflexivas sobre: prevenção; mudanças de atitudes; amor fraternal; amor pela terra natal; voz pela natureza; recordação e resgate de histórias de vida. A cada título, há um versículo bíblico de acordo com a temática, para que o leitor possa se identificar em uma aproximação real de sentimentos.

Como adquirir

 Conforme a autora, quem tiver interesse em comprar a obra pode encomendar por meio dos telefones: (95) 99120-0118 (WhatsApp) e (95) 99148-1786. O contato pode ser feito também pelas redes sociais: Instagram (@nilcefreitasvieirasilva) e Facebook (Nilce Freitas). O preço do livro é R$35,00. 

Durante a pandemia, o Governo de Roraima tem atuado em diversas frentes e uma delas é o apoio à classe artística do Estado. Com isso, a Secretaria da Cultura prorrogou os prazos de execução para os projetos contemplados nos editais culturais, realizados com recursos da Lei Aldir Blanc. A medida, publicada, nesta quarta-feira (9), no Diário Oficial do Estado, amplia o prazo de execução dos projetos até o dia 31º de dezembro para prestação de contas.

De acordo com o secretário da Pasta, Sherisson Oliveira, a concessão de novos prazos é possível a partir da publicação do Decreto 10.683, que permite que os Estados e Municípios tenham até o fim de 2021 para executar todos os trâmites relativos à Lei.

“A prorrogação da Lei Aldir Blanc vale tanto para produtores culturais locais, quanto para outros Estados. Essa prorrogação se consolidou no dia 01 de junho, e busca dar mais tempo para a realização dos projetos que já tiveram prazo prorrogado anteriormente”, disse o secretário.

Segundo ele, o governador Antonio Denarium ordenou a prorrogação desses prazos para o último dia de entrega, justamente para permitir que os artistas que já foram contemplados possam apresentar seu projeto original em segurança.

 

LEI ALDIR BLANC

Sancionada em 29 de junho, a Lei Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020), teve como principal finalidade destinar recursos para o pagamento de renda emergencial para os trabalhadores da Cultura e para a manutenção de espaços culturais durante o período da pandemia da covid-19.

Em Roraima, os 480 projetos da Lei Aldir Blanc são acompanhados pela Secult, que é responsável pela fiscalização e prestação de contas. 

O espetáculo de dança “Medos”, do grupo FranDance foi contemplado pelo Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Cultura com recursos da lei Aldir Blanc. Situado em Mucajaí, o grupo é um dos mais expoentes do segmento.

O projeto de autoria de Francisco das Chagas Almeida Silva foi contemplado pelo Prêmio Nonato Chacon de Artes Cênicas.

A ideia do espetáculo é falar sobre o medo, e tem como princípio a reflexão do público para os diversos tipos de medos que rodeiam a mente diariamente.

“Nós apresentamos esse espetáculo dentro de um processo pandêmico, e com isso não teve a participação de muitas pessoas respeitando a restrição do público que o decreto municipal propõe, mas o espetáculo está disponível online na página oficial do grupo [www.facebook/Grupo-FranDance].Então foi um momento muito novo para o artista, e usamos esse medo como deixa, como, por exemplo, o medo de perder o emprego, medo da morte, morte de perder uma amizade e isso resultou em um belíssimo espetáculo”, ressaltou.

O bailarino reforçou o sentimento de gratidão por poder contar com o apoio do Governo de Roraima. “Nós estávamos todos ociosos, sem praticar a dança, e com o recurso nós nos adaptamos aos ensaios, todo mundo usando a máscara, que escondeu a maquiagem dos bailarinos, mesmo assim, nós nos adaptamos e prestamos esse serviço com o recurso que recebemos. E a sensação é de gratidão por que todo esse dinheiro foi investido aqui em Mucajaí, desde o costureiro à maquiagem. A dificuldade existe na pandemia ou não, o que vale para nós é a coragem de enfrentar os desafios”, disse.

Para o secretário de Cultura Sherisson Oliveira, por meio da Lei Aldir Blanc foi possível contemplar grupos culturais em todos os municípios de Roraima. “A Lei Aldir Blanc foi e continua sendo um importante socorro ao setor, chegando a todo o Estado e beneficiando, principalmente, trabalhadores e espaços culturais que tiveram suas atividades interrompidas por conta da covid-19”, destaca o secretário.

 

Conheça o artista

Francisco das Chagas Almeida Silva é formado em Letras, Pedagogia e pós graduado em Gestão Cultural.

 

Funcionário da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo de Mucajaí, Francisco também é presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais.

 

Amante da arte e da cultura iniciou a trajetória no teatro, mas hoje atua mais no segmento da dança.

José Lima dos Santos, conhecido como Mestre Zé da Viola, é maranhense de nascimento. Ainda jovem, migrou com a família para o Pará, onde passou a juventude na zona rural de São Domingos do Araguaia.

Zé da Viola foi um dos contemplados pelo Governo de Roraima, por meio da Secult (Secretaria de Cultura) com recursos da Lei Aldir Blanc, por meio do Prêmio Joel Rodrigues de Cultura Popular e Afro-Brasileira.

Ele é um dos organizadores da Reisada em Rorainópolis, uma festa popular realizada no mês de janeiro no Sítio Jerusalém desde 1993, quando veio morar em Roraima, em homenagem ao nascimento de Jesus e aos Três Reis Magos.

Acompanhado por um grupo de moradores, todos os anos eles percorrem as ruas das cidades e até propriedades rurais, de porta em porta, anunciando a chegada do Messias, pedindo prendas e fazendo louvações aos donos das casas por onde passam.

Mestre Zé da Viola conta que aprendeu a tocar violão observando um amigo do seu pai com o instrumento, mas nunca teve oportunidade de estudar a música.

“Eu morava no interior e não estudei, aprendi apenas decorando com a cabeça. Naquela época não tinha estudo, tinha apenas para quem tinha condições. Aprendi olhando. Uma vez, vi um homem que morava perto do meu pai e ele batia a viola. Fiquei observando e meu pai comprou um violão velho, me chamavam para cantar repente, mas não foi estudo, tudo meu é natural”, relembra.

Uma das principais características do evento são os trajes usados pelos participantes, em geral, roupas muito coloridas, chapéus, fitas e espelhinhos, além de visitar a casa dos amigos e cantar antigas canções de louvor. A caminhada é tradição em Rorainópolis durante a Festa Comunitária que ocorre há quase 30 anos.

 

Reisada

Também conhecida como Folia dos Reis, a Reisada é uma manifestação cultural religiosa festiva praticada pelos adeptos e simpatizantes do catolicismo. O intuito é relembrar a atitude dos Três Reis Magos, que partiram em uma jornada à procura do Menino Jesus Cristo.

 

Visita aos artistas culturais

Uma equipe da Secult realizou uma visita ao mestre em sua residência. A ação faz parte de uma série de visitas que a secretaria realiza a artistas culturais renomados do Estado de Roraima com a proposta de receber sugestões e um feedback para ações realizadas pela pasta.

“Por meio dessas visitas, poderemos traçar propostas e receber sugestões para traçar políticas públicas e construtivas que possam contemplar esses artistas”, explica o secretário de Cultura. Shérisson Oliveira.

Além do secretário Shérisson, a equipe contou com o secretário adjunto Jaffé Oliveira, e o diretor de Promoção Cultural, Enos Almeida.

 

Pontos de ônibus escolares ao longo da RR 203 no município de Amajari, no Tepequém, se transformaram em telas para as obras do artista plástico Edinel Pereira. A ação faz parte do projeto “Arte no Ponto” contemplado pelo Governo de Roraima, através da Secretaria de Cultura com recursos da Lei Federal Aldir Blanc.

 Os pontos foram construídos para atender os alunos da rede escolar municipal e estadual que funcionam no município. “Eu pensei que os pontos poderiam ser revitalizados com pinturas que pudessem revelar ou exaltar algum aspecto da cultura daquele lugar. Os pontos estão localizados nas vilas e cidades, ao longo das duas estradas, em frente a fazendas, comunidades indígenas e rurais” explicou Edinel, que atualmente está morando na região.

 “Essa foi a forma que consegui divulgar meu trabalho, e estou mais do que grato em poder apresentar essas pinturas para quem mora e visita o Tepequém. Desde que eu comecei a visitar e a conhecer a região, eu sempre imaginava uma forma de retribuir, foi quando surgiu a Lei Aldir Blanc, que foi uma oportunidade certa. Além do Amajari, a ideia é levar para outros municípios” explicou.

 O artista conta que todo o processo da obra contou com apoio dos moradores da região. “Eu fico honrado com as respostas das pessoas, que a todo momento me dão os parabéns, os turistas, e os moradores que falaram que moram a pouco tempo aqui e já trouxe alguma coisa para acrescentar. Foi muito gratificante, sair da galeria e estar na frente de um painel no meio do lavrado. A ideia é apresentar mais projetos e tenho muitas ideias, espero que dê certo” disse.

 Segundo ele, Roraima é um estado com muitas misturas culturais, o que proporciona vários desafios e inspirações para o artista.

 "Sempre foi um desafio. Todo dia eu estou pintando. Quando estou pintando um quadro, já me surge a ideia para realizar outro. Eu fiquei muito honrado de ser premiado em dois lotes e isso foi muito gratificante, porque os artistas estão passando por dificuldade durante a pandemia. ", relata.

 A intervenção foi aprovada com Prêmio Anísio Fernandes de Artes Visuais. De acordo com o governador Antonio Denarium é importante mostrar como os recursos da Lei Aldir Blanc beneficiaram a cultura no Estado.

 “Nós ouvimos os anseios e discutimos o melhor caminho para que esses recursos fossem aplicados e chegassem a quem realmente precisava. Agora temos os resultados que nos orgulham de termos feito a correta aplicação do dinheiro público, especialmente para a nossa cultura", garantiu Denarium.

 O governador Antonio exaltou a forma como os artistas estão apresentando o resultado de seus trabalhos.

 "A lei beneficiou tanto as pessoas que estão necessitando do auxílio imediato, como oportunizou produtores, realizadores culturais de segmentos diferentes a apresentarem seus trabalhos artísticos que, naturalmente, alimentam a nossa sociedade de valores que fazem parte da nossa essência cultural", enfatizou.

 O secretário de Cultura Sherisson Oliveira, explicou que por meio da ação foi possível contemplar artistas renomados da cultura de Roraima que foram atingidos com a pandemia.

 "Os editais da lei Aldir Blanc foram criados para contemplar a cadeia produtiva da cultura de maneira abrangente onde projetos como o do Edinel, até então engavetados, pudessem ser colocados em prática e passassem integrar o cenário de um dos principais pontos turísticos do nosso Estado" finalizou Sherisson.

Quem é Edinel Pereira

 Nascido no município de Mucajaí, filho de agricultores, Edinel Pereira teve uma infância pobre. A arte teve início em sua vida como brincadeira de criança. Nessa época, seus brinquedos eram todos feitos com materiais que encontrava pelo chão. Entre seu acervo artístico, materiais como discos de vinil, areia, telhas, tijolos e papelão se transformam em peças que contam um pouco sobre a história e a beleza da miscigenação roraimense.

 Segundo Edinel, ele demorou a se intitular como artista, primeiramente por não ter começado suas obras em telas. "Eu não tinha contato com telas, desenhava com carvão e pedras, entalhava madeira e criava com areia", explica.

 Além de artes plásticas, ele produz enfeites florais para casamentos, festas de aniversário, eventos empresariais, entre outros. O artista faz, ainda, esculturas de frutas e ministra cursos e oficinas em comunidades carentes e escolas na capital. "Além de fazer arte, é preciso ensinar arte. Gosto de passar adiante o que aprendi e incentivar novos artistas locais", ressalta.

A Biblioteca Itinerante da Secretaria de Cultura está hoje na Escola Estadual Padre José Monticone, durante a entrega do Cesta da Família do Governo de Roraima.

 

A diretora da BPERR, Meyre Sherlock, ressaltou que o objetivo é levar cultura e conhecimento através da prática da leitura.

 

“A Biblioteca itinerante é uma forma de levar ações da biblioteca pública estadual a outros espaços, um projeto que funcionava antes da pandemia, e retorna agora com as medidas sanitárias do Ministério da Saúde, e leva a leitura e atividades pedagógicas para crianças que estão sem poder frequentar as escolas. Um projeto de bastante importancia para a comunidade que se encontra carente desse serviço” explicou.

A Secretaria de Cultura abre um canal para receber sugestões dos artistas ao segundo edital participativo Cultura em Casa 2021, que abre 180 vagas para Credenciamento de Artistas e “Fazedores de Cultura” para apresentações culturais online com cachês que variam de R$ 1.000,00 a R$2.000,00.

A prévia do edital está disponibilizada no site nesta terça-feira (18) no link https://bit.ly/3otJLfj. O prazo final para enviar as sugestões será no dia 21, sexta-feira e deve ser feita no e-mail para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Na quarta, 19, ocorrerá a Live ‘Tira-dúvidas’ por meio do Instagram oficial da Secult @secultroraima a partir das 11 horas.

De acordo com o diretor de promoção cultural, Enos Almeida, a proposta é orientar os interessados sobre como apresentar os projetos para serem apoiados pelo Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Cultura.

“O governo de Roraima traz a participação pública do edital Cultura em Casa, segunda edição, com isso buscamos o aprimoramento e a melhoria desse instrumento, criado justamente para atender vários segmentos artísticos durante a pandemia. A partir de hoje, vamos disponibilizar o link onde o artista poderá acessar as informações principais deste edital que será lançado em breve e poderá construir conosco” reforçou.

O Secretário de Cultura, Sherisson Oliveira reforçou que esse será o momento de ouvir os fazedores culturais e atender os segmentos artísticos por meio de políticas públicas que buscam tornar mais transparente a política de desenvolvimento cultural do governo.

“Política pública de cultura eficiente se faz através da construção coletiva entre o poder público, sociedade civil, fazedores de cultura e artistas. Com isso criamos instrumentos eficazes com resultados eficientes que possam trazer benefícios sociais e culturais para a comunidade. Hoje abrimos esse espaço para receber as sugestões para comunidade em geral e fazedores de cultura e buscamos entender melhor a necessidade e anseios de cada segmento” explicou.

CULTURA EM CASA

As categorias e quantidades de vagas do edital “Cultura em Casa” serão distribuídas da seguinte forma:

a) Artes Cênicas – 25 (vinte e cinco) vagas, somente conteúdos gravados;

b) Artes Visuais –15 (quinze) vagas, somente conteúdos gravados;

c) Audiovisual –15 (quinze) vagas, somente conteúdos gravados;

d) Culinária –10 (dez) vagas, somente conteúdos gravados;

e) Literatura –15 (quinze) vagas, somente conteúdos gravados;

f) Música –50 (cinquenta) vagas, somente conteúdos gravados;

g) Música –50 (cinquenta) vagas, formato de apresentações em LIVE.

O lançamento de “Inominável”, a segunda obra do escritor e poeta Felipe Thiago ocorre nesse sábado (15) no Arte Pub, localizado no complexo Ayrton Senna a partir das 19 horas com sarau de lançamento.

O autor reforça o uso das máscaras, e pede para quem quiser levar suas mantas para se sentar na grama durante o momento de cultura e poesia. Ele explica que o evento contará com a participação de artistas que irão realizar leitura de poemas, pocket show de saxofone, voz e violão e conversas.

“O sarau é aberto e qualquer pessoa pode participar. O microfone estará aberto para quem quiser participar fazendo perguntas, recitar poesias, e também haverá uma roda de conversa onde vou contar um pouco sobre a experiência de ser poeta em Roraima” explicou.

Felipe Thiago tem 23 anos, é poeta, ativista cultural e acadêmico de Letras-Literatura. Membro do grupo Margens e editor do fanzine Interferência Poética, tem obras publicadas nas coletâneas 'Olhares Poéticos', lançada em 2015, e no Poesia Livre 2016, para a qual foi selecionado através de concurso nacional.

Sinopse

"e o vocabulário é vasto
e a tecnologia do sentimento pede neologia
e eu não sei dar nome"


Inominável traz em versos vivências daquilo que não se sabe dar nome - ou que não se pode em algum momento. A vivência da sexualidade negada é uma delas. O não saber dar nome a sentimento também. Tentar dizer o indizível, ou o que simplesmente não se pode nominar em voz alta porque é proibido é o que o eu lírico vive nessa obra.
inominável é meu segundo livro solo; primeiro livro físico. E pra estreia de um livro físico quis que fosse ilustrado. Para tanto, contei com o ilustrador Levi Damasceno.

Este projeto é apoiado pelo Governo do Brasil e pelo estado de Roraima, por meio da SECULT, com recursos da Lei Aldir Blanc. As obras têm ilustração do artista Levi Damaceno.

 

Serviço

Inominável

Data: 15 de maio

Local: Arte Pub

Hora: 19 horas

O Livro estará a venda no valor de R$30,00.

A banda roraimense Jamrock, que atua desde 2009 no estado, lançou um novo projeto que ganhou o nome de “Jamrock na Caixa Viva”. A apresentação foi contemplada pelo Edital Aldir Blanc, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).

Nesse projeto estão sendo lançadas músicas autorais, abordando a realidade roraimense, além de falar da política, desmatamento da Amazônia e o tema que sempre é abordado pela banda, a cultura de Roraima. O show pode ser acessado por meio das redes sociais da banda, no Youtube da JamRock.

“Na Caixa Viva, são apresentadas composições inéditas (Rema Caboco, Alevino, Magia da Floresta e Ruth) e outras já conhecidas, em novo arranjos, como Alfredo e Enrustidos e Afins”, explicou a musicista Ana Gabriela Gomes.


JAMROCK - A Jamrock é formada por Ana Gabriela (voz e guitarra), Hyago Moura (voz e guitarra), Hugo Pereira (voz e baixo) e Roberto Vizotto (bateria). A banda surgiu no início de 2009 com músicas falam do cotidiano das pessoas e suas reflexões. Além de temas como amor, paz, respeito e harmonia com a natureza.

Entre seus trabalhos, a banda lançou o seu primeiro ep, intitulado como ‘A primeira viagem’ que contém seis músicas. São elas: ‘Herói cotidiano’, ‘Recompensa’, ‘Segundo sonho’, ‘Pensamento’, ‘Futuro bom’ e o sucesso ‘Praia’. Em seguida um álbum ao vivo lançado na casa do Neuber.

 

Foto: Natacha Sarah/Divulgação

Fonte: Folha de Boa Vista