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Anderson

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A Secult (Secretaria de Cultura) vai prorrogar, inicialmente até 30 de junho, o prazo para apresentação da prestação de contas (relatório simplificado de execução) dos 478 projetos premiados nos primeiros editais lançados com os recursos da Lei Aldir Blanc, em Roraima.

 

O prazo foi estendido em função das dificuldades enfrentadas pelos agentes culturais neste cenário de permanência da pandemia e pelo anúncio do secretário especial de Cultura, Mário Frias, que garantiu que o decreto com a prorrogação por parte do Governo Federal será publicado na próxima semana.

 

De acordo com o secretário de Cultura, Shérisson Oliveira, a ação levou em conta o aumento de casos da pandemia de covid-19 em todo o território nacional.

 

“Com a formalização da prorrogação por parte do Governo Federal, conseguiremos estender ainda mais os prazos. Atualmente a nossa data-limite de prestação de contas é 30 de junho e, por esse motivo e contando com a sensibilidade do Governo Federal, somado ao anúncio do secretário nacional e com intuito de tranquilizar e passar segurança aos fazedores de cultura do nosso Estado, prorrogamos de imediato a prestação de contas dos contemplados pela Lei Aldir Blanc para essa data”, explicou.

 

O secretário reiterou que a prestação de contas é imprescindível. Proponentes com dificuldades ou dúvidas sobre como fazer a apresentação do relatório simplificado devem buscar orientações na Secult, por meio dos e-mails de seus respectivos editais.

 

INVESTIMENTO - Sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em junho de 2020, a Lei Emergencial Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020) visa socorrer os setores da cultura e da economia criativa, severamente atingida pela pandemia de covid-19. Foram descentralizados R$ 3 bilhões para que os estados e municípios implementassem três ações emergenciais. Roraima recebeu R$ 10.747.615,59 referentes à sua parcela e R$ 584.565,37 relativos à reversão de recursos não aplicados pelos municípios, totalizando o montante final de R$ 11.335.746,83.

 

A flora, os buritizais e a natureza do lavrado são fonte de inspiração para o artista Ednel Pereira, contemplado pelo prêmio Anísio Fernandes de Artes Visuais do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc.

Segundo ele, Roraima é um estado com muitas misturas culturais o que proporciona vários desafios para o artista. "Sempre foi um desafio, todo dia eu tô pintando, quando eu tô pintando um quadro já me surge a ideia para realizar outro. Eu fiquei muito honrado de ser premiado em dois lotes, e isso foi muito gratificante, por que os artistas estão passando por dificuldade durante a pandemia, chegou na hora certa, fico triste por que muitos artistas antigos e novatos foram contemplados. Os artistas querem produzir, mas financeiramente é muito díficil" relatou.

De acordo com o secretário de Cultura Sherisson Oliveira, o momento é de receber as obras contempladas pelos editais da Lei Aldir Blanc. "Nós da secretaria buscamos subsídios para atender a demanda da melhor forma dentro do que foi repassado da Lei Aldir Blanc. Com a entrega de produtos culturais de grandes artistas locais como esta do artista plástico Edinel, é enriquecedor para a população, que em breve terá um excelente material de qualidade para contemplar o belo trabalho da arte Roraimense" explicou.

 

 

Conheça o artista:

Nascido no município de Mucajaí, Edinel teve uma infância pobre, filho de agricultores, a arte teve início em sua vida como brincadeira de criança. Nessa época seus brinquedos eram todos feitos com materiais que encontrava pelo chão. Entre seu acervo artístico, materiais como discos de vinil, areia, telhas, tijolos e papelão se transformam em peças que contam um pouco sobre a história e a beleza da miscigenação roraimense.

Segundo Edinel, ele demorou a se intitular como artista, primeiramente por não ter começado suas obras em telas. “Eu não tinha contato com telas, desenhava com carvão e pedras, entalhava madeira e criava com areia” explica.

 

Além de artes plásticas, ele produz enfeites florais para casamentos, festas de aniversário, eventos empresariais, entre outros. O artista faz, ainda, esculturas de frutas e ministra cursos e oficinas em comunidades carentes e escolas na capital. “Além de fazer arte, é preciso ensinar arte, gosto de passar a diante o que aprendi e incentivar novos artistas locais” ressalta.

 

SECOM RORAIMA

JORNALISTA: RAISA CARVALHO

FOTOS: ANDERSON VIEIRA

Os artistas indígenas Carmézia Emiliano e Isaias Miliano entregaram suas obras contempladas pelo prêmio Anísio Fernandes de Artes Visuais do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc. 

A obra ‘Fazendo Farinha’ de Carmézia Emiliano registra como o povo macuxi produz o alimento, que é central em seus hábitos alimentares.

“Eu retrato nas minhas telas a cultura indígena, fazendo bejú, fazendo farinha, caxiri, bebida indígena, dança da de parixara, tudo que eu vivi eu retrato na tela para não esquecer a minha cultura” explicou a artista.

Isaias contruiu a obra “Wazaká, a lenda da árvore da vida”, um painel de madeira usando a técnica de entralhe de baixo e alto relevo.

A obra traz elementos da iconografia de Roraima e grafismos oriundos de inscrições rupestres.

“Uso o aproveitamento de madeira que seriam descartadas, então apresento hoje, esse tema, que mostra o Monte Roraima, tem as orquídeas com a floresta, tem os buritizais, a mãe da mata, o lavrado, o caimbé, e também o caju que é o símbolo de Roraima” explicou Isaias.

 

Para o Diretor de Promoção Cultural, Enos Almeida, o momento é extremamente importante para a cultura do Estado. “Não é só um registro, você acaba criando um acervo dessa produção, desses artistas e segmentos variados e você tem todo o potencial da arte roraimense com visibilidade para a população em geral” ressaltou.

 

Conheça os artistas:

Isaias Miliano

O roraimense Isaias Miliano deixou, ainda jovem, a comunidade em que nasceu, no município do Uiramutã, para morar em Boa Vista. Nessa mudança, ele adotou a arte como sua principal profissão. Segundo ele, as artes plásticas dão ênfase à sua verdadeira paixão: unir a arte com a importância de preservar a cultura indígena e o ambiente em que vivem.

Ele utiliza matéria prima de refugos de marcenarias e serralherias e reaproveita-os para a criação de obras com temas de grafismos indígenas e rupestres da região.

 Carmézia Emiliano

Carmézia Emiliano é indígena Macuxi e nasceu em 20 de abril na Guyana. Sua família imigrou para a aldeia Japó, no município de Normandia, estado de Roraima, Brasil, na década de 70 e desde 1988, ela reside em Boa Vista.

A artista conquistou por quatro vezes o prêmio na Bienal de Arte Naif do Salão SESC de Piracicaba-SP e foi agraciada com o Prêmio Buriti da Amazônia de Preservação do Meio Ambiente, em 1996, na categoria revelação.

Ela figura no topo da lista dos maiores artistas Naifs brasileiros. O estilo é conhecido por lançar obras com aquele aspecto inacabado, primitivo, até mesmo singelo e descompromissado.  A relação de Carmézia com a arte está intimamente relacionada com a sua trajetória. Ao conhecer as obras de arte e a vida da artista, têm-se a boa impressão de que Carmézia pinta a si própria, em vida e em memória.

Um estudo de Impacto econômico da Lei emergencial de cultura Aldir Blanc em RR será realizada em parceria com instituições e representantes culturais de Roraima. A reunião ocorreu na tarde desta quinta-feira (18) na
sede da Secretaria de Planejamento e contou com o secretário de planejamento Emerson Baú, o secretário de Cultura Shérisson Oliveira, o secretário adjunto Jaffe Oliveira, Yolanda Alves, superintende Fecomércio, Thiago Briglia e Éder Rodrigues – da Associação Audiovisual Curta Roraima, Hélio Zanona empresário do setor de turismo e Bruno Muniz, diretor do Departamento de Turismo.

Ao todo, 478 projetos foram contemplados em Roraima pela Lei, totalizando um investimento de cerca de R$ 11 milhões.


Entre as demandas, a Seplan produzirá o roteiro da pesquisa a ser executada pela Secretaria de Cultura junto aos artistas e produtores contemplados além da articulação para obtenção de dados da aplicação da lei junto às prefeituras municipais.

 



“Moda ao seu estilo” é o nome do projeto cultural contemplado pelo Edital de economia Criativa, do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura, com recursos provenientes da Lei Aldir Blanc. O projeto busca  inovar na criação de suas peças por meio de uma moda inclusiva. Essas mudanças permitem a criação de um design diferenciado e muitas vezes exclusivo, de acordo com as necessidades de cada indivíduo.

 

De acordo com a proponente do projeto, a jornalista Raphaela Queiroz, a ideia é adaptar peças pensadas para levar em conta as necessidades físicas e psicológicas de cada indivíduo, indo além do simples funcionalismo ao considerar também fatores como design, estilo e tendências do mercado fashion.

 

“Para criar as peças, nós fizemos um estudo prévio com os modelos Thais Souza e João de Souza, para fazer um editorial que tivesse de acordo com seu estilo e personagem. João é músico e tem um estilo influenciado pelos anos 80, Já Thais nasceu na virada do milênio e trouxemos uma roupagem mais moderna, que remetesse o início dos anos 2000” contou.

 

De acordo com o Secretário de Cultura, Sherison Oliveira, o projeto visa contribuir para o desenvolvimento social e afetivo de pessoas com deficiência e para sua interação com a moda e comunidade, possibilitando o desenvolvimento de um processo educativo participativo, solidário e inclusivo.

 

"O projeto visa promover o estímulo à criatividade, elevar a autoestima, romper com o isolamento, fortalecer a socialização, contribuindo ao mesmo tempo para geração de renda" explicou.

 

Para o secretário adjunto, Jaffe Oliveira, a iniciativa pode inspirar novos projetos inclusivos na cultura criativa do Estado.

 

"O projeto é social, inclusivo e reflexivo e nunca antes abordado no nosso estado, apesar de ser vivido diariamente, que é a inclusão na moda de pessoas com deficiência, a forma de se pensar e confeccionar as roupas é algo inovador, e pensar que hoje temos grandes artistas da economia criativa seguindo uma tendência inclusiva para aquelas pessoas que tem direito ao seu espaço" ressaltou.

 

 

Moda Inclusiva

 

Moda Inclusiva é o desenvolvimento de roupas pensadas para levar em conta as necessidades físicas e psicológicas de cada indivíduo, indo além do simples funcionalismo ao considerar também fatores como design, estilo e tendências do mercado fashion.

 

Exposição ocorre no Sesc Mecejana com visitas agendadas até dia 15 de abril
 
O Secretário de Cultura Sherisson Oliveira e o adjunto Jaffe Oliveira visitaram a exposição Cultural Cecy Brasil nessa quarta-feira (10).
 
A exposição ocorre no Sesc Mecejana com visitas agendadas até dia 15 de abril.
 
A ação faz parte de uma série de visitas que a Secult realiza a artistas culturais renomados do estado de Roraima com a proposta de receber sugestões e um feedback para ações realizadas pela pasta.
 
Para ter acesso à exposição é necessário fazer um agendamento prévio por meio do telefone 981223683. A exposição ocorre até o dia 15 de abril, das 08hs as 12hs, das 14hs às 18hs.
 
Cecy Brasil
 
Autodidata, pesquisadora, escritora, conferencista sobre a história, lendas e costumes de Roraima, Cecy Brasil apresenta sua exposição ‘Patrimônio Histórico Arquitetônico de Roraima’, em formato virtual (www.sescrr.com.br) e presencial, até o dia 15 de março de 2021. As visitas podem ser feitas em horário comercial, na Galeria de Artes Franco Melchiorri, Sesc Mecejana, a entrada é gratuita.

O Governo de Roraima, por meio das secretarias de estado reuniu com autoridades para dar continuidade ao trabalho de fortalecimento da saúde roraimense, em todas as áreas, incluindo a atenção às comunidades indígenas.

A reunião contou com a participação de representantes da SECULT, SEI, SEED, SETRABES, FUNAI, SECULT , SEAPA e do Tenente Coronel Antonio Carlos do Exército Brasileiro representando a Operação Acolhida.

De acordo com o secretário adjunto da cultura Jaffé Oliveira, o momento é para construir estratégias que possam dar apoio a ação da Operação Acolhida em Roraima em conjunto com o Governo do Estado.
“A reunião ocorreu em conjunto com a Operação Acolhida, para dar suporte e apoio aos indígenas da etinia Warao, o Estado entrará com apoio para buscar soluções para inclusão dessas etinias, principalmente com as crianças indígenas” relatou.

Uma equipe da Secult (Secretaria da Cultura) acompanhou a produção do vídeo da artista venezuelana Keim Melissa, de 32 anos, na manhã desta quarta-feira, 24. A equipe foi firmada com objetivo de auxiliar os artistas durante as gravações de vídeos.

 

Melissa foi aprovada pelo edital de Artes Cênicas com recursos da Lei Aldir Blanc, do Governo de Estado, por meio da Secult. Com o recurso, a artista pôde comprar os materiais utilizados durante a técnica. Ela sempre gostou da arte circense desde criança, mas só teve início no tecido acrobático após a maternidade, aos 26 anos.

 

"Minha história com a arte circense começou há uns anos, depois que a minha filha nasceu. Eu procurei por algum treinamento físico e sempre tive paixão pelo circo. Foi quando eu procurei por uma escola circense, que é muito comum em Mérida, cidade em que eu nasci", afirma.

 

A arte de Melissa é uma modalidade de acrobacia aérea oriunda do circo, uma atividade que mistura força, beleza e autoconfiança. "Eu tive medo em começar, porque me disseram que eu já estava muito velha. Normalmente, as pessoas começam o treinamento desde criança. Mas eu descobri que isso não tem nada a ver. Eu comecei aos 26 anos e é uma experiência ótima, têm muitos benefícios. Além de aumentar a flexibilidade, ajuda a controlar a respiração, concentração e disciplina. Por isso que amo tanto", explica.

 

Keim Melissa conta que a atividade a auxiliou para começar sua vida em Boa Vista. "Me ajudou como uma terapia. Tenho uma filha que preciso manter e meu salário não estava dando para nada e tive uma oportunidade para vir trabalhar aqui com amigos. Graças a eles, estou aqui. A minha vida melhorou muito, consigo ajudar a minha família e a minha filha que precisou ficar lá, já que eu preciso trabalhar", detalha.

 

O Secretário adjunto de Cultura, Jaffé Oliveira, ressalta a importância da equipe de participar juntos da produção dos artistas. “A equipe da secretaria está acompanhando todos os trabalhos da Lei Aldir Blanc e a entrega dos produtos culturais, fazendo de todo o processo uma transparência maior e trazendo toda a credibilidade da execução e o pleno funcionamento dos trabalhos. Parabéns a toda a classe artística, que vem trazendo um material de grande valor a ser contemplado pela sociedade de Roraima”, reforça.

 

LEI ALDIR BLANC - O projeto de tecido acrobático foi um dos 480 projetos contemplados pelos editais culturais promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secult, totalizando um investimento de R$ 11.335.746,83. Os editais contemplaram projetos nas áreas de audiovisual, música, artesanato, literatura, artes cênicas, artes visuais, cultura alimentar, cultura indígena, cultura popular e afro-brasileira, economia criativa e gestão, pesquisa, difusão e capacitação nas áreas da cultura, economia criativa e patrimônio histórico.

O secretário adjunto da Cultura em Roraima, Jaffé Oliveira, concedeu entrevista ao programa Pauta do Dia, da Web Rádio Opinativa, apresentado pelo jornalista Wirismar Ramos na manhã desta segunda-feira, 22.

Na entrevista, Jaffé Oliveira detalha como o Governo de Roraima, por meio da Secult (Secretaria de Cultura), administrou a verba de mais de R$ 11 milhões destinada ao Estado pela Lei Aldir Blanc, para aplacar a necessidade dos fazedores de cultura que, nesta época de pandemia, ficaram sem poder fazer shows e apresentações e, portando, sem suas fontes de renda.

 

“A Lei Aldir Blanc foi executada com sucesso no Estado de Roraima, beneficiando todos os seguimentos culturais do Estado”, afirma Jaffé Oliveira.

O secretário adjunto defende que, diante da persistência da pandemia da COVID-19, o Governo Federal deveria reeditar a Lei Aldir Blanc ou crie outro mecanismo que possa auxiliar os seguimentos da cultura.

Outro tema abordado na entrevista é sobre o andamento dos projetos de reforma do Teatro Carlos Gomes e do Palácio da Cultura. Conforme Oliveira, a reforma do Palácio da Cultura está em fase de execução e análise e a próxima fase será a abertura do processo licitatório para início das obras.

Já o Teatro Carlos Gomes, já está mais adiantado. “A o projeto de reforma do Teatro Carlos Gomes está pronto, em análise na Seinf para a execução da obra. Acredito que até o final desse ano ou meados de 2022 já tenhamos um teatro lindo, totalmente reformado, entregue à população”, detalha.

Fonte: Opinativa.com

Confira a entrevista no link: 

Artistas roraimenses realizaram uma visita técnica ao Casarão Brasil na noite desta quarta-feira, 18. A ação faz parte do projeto cultural Clarices, performances contempladas pelo Governo de Roraima, por meio da Secult (Secretaria de Cultura), no edital Artes Cênicas da Lei Aldir Blanc.

 

De acordo com a proponente do projeto, Kaline Barroso, durante a pandemia os artistas precisaram se reinventar, já que não podem fazer apresentações ao público. “O teatro presencial nunca poderá ser substituído. O teatro é uma arte ao vivo, sentir o cheiro, a proximidade e o brilho no olhar, mas nesse momento temos que nos adaptar a uma nova realidade”, explicou.

 

Com isso, o projeto de teatro Clarices será apresentado ao público de forma virtual e filmada em parceria com a Platô Filmes e com o Casarão Petita Brasil. “A proposta é fazer o espetáculo em zoom. As atrizes irão interpretar os poemas usando o casarão como cenário. O objetivo é aproximar o público ao sentimento que o ator quer passar”, contou.

 

Espetáculo Clarices

 

Contemplado pela Lei Aldir Blanc, a proposta do projeto é apresentar de forma online a performance coletiva Clarices, baseada em cinco poemas da escritora Clarice Lispector. Na performance, as atrizes/Clarices refletem sobre amor, família e criação.

 

“Um local não convencional para o teatro, para que a plateia/espectador se sinta realmente inserida nessa casa. Pretendemos usar o espaço como ele é e utilizar o que ele nos oferece sem a interferência de sonorização ou recursos de iluminação cênica, utilizando inclusive a memória desse espaço, com a proposta de valorizar os prédios antigos da cidade como patrimônio cultural edificado, utilizando-os como espaços alternativos para o teatro”, explicou Kaline.

 

O espetáculo está em fase de produção e deverá ser viabilizado ao público ainda no primeiro semestre deste ano.

 

A Lei Aldir Blanc

 

O espetáculo Clarices foi um dos 480 projetos contemplados pelos editais culturais promovidos pelo Governo do Estado, por meio da Secult, totalizando um investimento de R$11.335.746,83. Os editais contemplaram projetos nas áreas de audiovisual, música, artesanato, literatura, artes cênicas, artes visuais, cultura alimentar, cultura indígena, cultura popular e afro-brasileira, economia criativa e gestão, pesquisa, difusão e capacitação nas áreas da cultura, economia criativa e patrimônio histórico.

 

Para o secretário de Cultura, Sherisson Oliveira, apesar dos prejuízos causados pela pandemia, os artistas de Roraima vêm organizando materiais virtuais que irão movimentar a cena cultural do Estado. “Será uma série de espetáculos, mídias, documentários e CDs, que serão oferecidos ao público roraimense por meio do Governo do Estado. A valorização e preservação da arte e cultura será prioridade na nossa gestão à frente da Secretaria de Cultura e na gestão do governador Antonio Denarium”, reforçou.

 

O CASARÃO BRASIL - A casa da família Brasil foi a segunda construída em Boa Vista (quando esta ainda era denominada Vila de Boa Vista do Rio Branco) e pertenceu inicialmente ao coronel Bento Ferreira Marques Brasil. A estrutura é mantida no estilo neoclássico. Todo o material usado na construção foi transportado por via fluvial, vindo de Manaus, mas muitas peças eram importadas da Europa.