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Anderson

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O Dia do Artista Plástico é comemorado em 8 de maio no Brasil. A data serve para homenagear e celebrar uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade: a pintura. Porém, os artistas plásticos não são apenas reconhecidos por suas pinturas, mas também por fazer esculturas e demais instalações artísticas.

 

Em Roraima, 28 projetos culturais de artes visuais foram contemplados pelo Governo de Roraima, por meio da Secult (Secretaria de Cultura), com recursos da Lei Aldir Blanc. Os lotes eram destinados a projetos de exposições presenciais, aquisição de obras e tour virtual em exposições de artes plásticas.

 

De acordo com o diretor de Promoção Cultural, Enos Almeida, a proposta é que, com as obras contempladas pela Lei Aldir Blanc, a Secult crie um espaço permanente para que o público conheça o artista e suas obras.

 

“O Governo do Estado através da Secult com a Lei Aldir Blanc contemplou com editais de fomento vários segmentos culturais, entre eles, os artistas plásticos de vários municípios do nosso Estado. Com os materiais entregues será criada uma exposição permanente, que poderá ser visitada pelo público. Fora isso, agora é possível ter um mapeamento de artistas plásticos e de outros segmentos, podendo resultar em um vetor de cultura e de turismo das artes visuais do Estado”, disse.

 

De acordo com o secretário de Cultura, Shérisson Oliveira, a Secult realiza, em parceria instituições e representantes culturais de Roraima, um estudo de impacto econômico sobre os 478 projetos que foram contemplados em Roraima pela Lei Aldir Blanc.

 

“A proposta é traçar um diagnóstico da aplicação dos recursos da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc, bem como os impactos positivos para o desenvolvimento da economia e cultura roraimense. Esse estudo nos permitirá identificar o quanto o valor investido na cultura gerou de resultado, em termos de circulação de recursos, em termos de contratação de pessoas, movimentação de profissionais, entre outros apontamentos”, ressaltou Sherisson.

 

Confira alguns dos artistas plásticos contemplados pela Lei Aldir Blanc Roraima

 

Will Cavalcante

 

Will Cavalcante é um dos ilustradores credenciados pelo edital de Artes Visuais. O artista veio morar em Roraima para estudar biologia na UFRR (Universidade Federal de Roraima). Conforme ele, ao desenhar os insetos, percebeu que poderia trabalhar com ilustração de botânica. “É a parte que mais me inspira. Em Roraima tive mais contato com a natureza. Morava em centros urbanos de Belém do Pará e aqui em Boa Vista tive uma oportunidade melhor”, explicou.

 

Além dos trabalhos com botânica, Will se inspira em desenhos e ilustrações com a temática amazônica. “Por meio dos meus trabalhos, gosto de passar a informação, mostrar a flora e fauna dessa região, usando a ilustração para a divulgação do conhecimento científico”, disse.

 

Ednel Pereira

 

Nascido no município de Mucajaí, Edinel teve uma infância pobre. Filho de agricultores, a arte teve início em sua vida como brincadeira de criança. Nessa época, seus brinquedos eram todos feitos com materiais que encontrava pelo chão. Entre seu acervo artístico, materiais como discos de vinil, areia, telhas, tijolos e papelão se transformam em peças que contam um pouco sobre a história e a beleza da miscigenação roraimense.

 

Segundo Edinel, ele demorou a se intitular como artista, primeiramente por não ter começado suas obras em telas. “Eu não tinha contato com telas, desenhava com carvão e pedras, entalhava madeira e criava com areia”, detalhou.

 

Isaias Miliano

 

O roraimense Isaias Miliano deixou, ainda jovem, a comunidade em que nasceu, no município do Uiramutã, para morar em Boa Vista. Nessa mudança, ele adotou a arte como sua principal profissão. Segundo ele, as artes plásticas dão ênfase à sua verdadeira paixão: unir a arte com a importância de preservar a cultura indígena e o ambiente em que vive.

 

Ele utiliza matéria-prima de refugos de marcenarias e serralherias e os reaproveita para a criação de obras com temas de grafismos indígenas e rupestres da região.

 

Carmézia Emiliano

 

Carmézia Emiliano é indígena Macuxi e nasceu em 20 de abril na Guiana. Sua família imigrou para a aldeia Japó, no município de Normandia, Estado de Roraima, na década de 70 e, desde 1988, ela reside em Boa Vista. A artista conquistou por quatro vezes o prêmio na Bienal de Arte Naif do Salão SESC de Piracicaba (SP) e foi agraciada com o Prêmio Buriti da Amazônia de Preservação do Meio Ambiente, em 1996, na categoria revelação.

 

Ela figura no topo da lista dos maiores artistas Naifs brasileiros. O estilo é conhecido por lançar obras com aquele aspecto inacabado, primitivo, até mesmo singelo e descompromissado. A relação de Carmézia com a arte está intimamente relacionada com a sua trajetória. Ao conhecer as obras de arte e a vida da artista, se tem a boa impressão de que Carmézia pinta a si própria, em vida e em memória.

 

O Dia Internacional da Dança é comemorado anualmente no dia 29 de abril. A data é destinada a homenagear uma das manifestações artísticas mais belas e expressivas da cultura mundial. Em Roraima, diversos grupos de dança foram contemplados pela Lei Aldir Blanc e receberam os recursos do Governo do Estado, por meio da Secult (Secretaria de Cultura).

 

De projetos de ballet clássico a grupos de hip hop foram selecionados. Entre eles, o projeto Baú da Poesia, da professora de ballet clássico Cristina Rocha. Fundada em julho de 1993, a Escola de Dança Cristina Rocha exerce na sociedade um papel de agente transformador, sendo uma referência com as apresentações anuais ofertadas através de grandes clássicos.

 

“Nós tivemos a alegria da sensibilidade do Governo com uma lei que viesse nos ajudar em um momento tão complicado e assim fez a Lei Aldir Blanc, que se estabeleceu através de cada Estado. E nós, do ballet, produzimos o espetáculo chamado o Baú das Poesias, porque acreditamos que as crianças precisam de um conteúdo elaborado, porque elas estão em casa. No Baú das Poesias as palavras tomam forma e bailam. Um projeto que sem a lei seria impossível”, relatou.

 

Para o secretário de Cultura, Shérisson Oliveira, os benefícios que a lei proporcionou para a economia local é fundamental não só para a dança de Roraima, mas para todos os segmentos artísticos. “Com os resultados dessas contrapartidas é possível mensurar o quão importante é investir em arte e cultura”, explicou.

 

De acordo com o diretor de Produção Cultural da Secult, Enos Almeida, ao todo, 478 projetos foram contemplados em Roraima pela Lei Aldir Blanc, totalizando um investimento de cerca de R$ 11 milhões. Desses, 19 grupos foram contemplados em editais de artes cênicas e de economia criativa.

 

“É gratificante perceber um mosaico tão amplo de resultados positivos como trouxe a dança no Estado e a Lei Aldir Blanc teve um papel essencial em um período tão específico na recessão cultural do nosso País. Hoje podemos ter mapeado tanto o trabalho dos artistas da dança contemporânea como a dança popular e o ballet clássico e temos a convicção de que esses recursos foram muito bem aplicados”, afirmou.

 

Conheça alguns dos grupos contemplados em Roraima

 

HIP HOP - O Movimento Urbanos desenvolve o projeto sociocultural ligado a elementos do hip hop desde 2010. Idealizado por Eduardo Queiroz, o projeto vive de forma independente e sem fins lucrativos. A proposta é realizar eventos, palestras, campeonatos, apresentações e oficinas objetivando a socialização por meio da cultura de rua.

 

JAZZ - A JM Jazz Studio de Dança foi criada há 10 anos por Joandson Marques. Professor, bailarino e coreógrafo. Um espaço de dança e terapias corporais comprometido em transmitir caminhos de iniciação aos conceitos e práticas da arte, além de bem-estar e qualidade de vida. O professor visa contribuir no ensino da arte como reflexão, domínio e fomentação dela ao público no geral.

 

DANÇA DE SALÃO - O espaço conta com a coordenação da professora e coreógrafa Isabel Santos, a pioneira da dança de salão no Estado de Roraima.

 

DANÇA FOLCLÓRICA - O grupo folclórico Tribo Waiká tem como objetivo implementar na dança elementos da cultura indígena e cabocla. Uma das temáticas é homenagear o herói indígena Ajuricaba.

Terça, 27 Abril 2021 15:09

Audiobook conta história de Roraima

A história de Roraima agora está disponível no formato de áudio, chamado no meio literário de audiobook. A obra “Da colonização ao Estado”, foi escrita pelo professor da Universidade Estadual de Roraima (UERR), Lúcio Galdino. O projeto foi financiado pela Lei Aldir Blanc via Governo do Estado por meio da secretaria estadual de Cultura. 

E está disponível para download de forma gratuita no catálogo da UERR Edições, por meio do endereço https://edicoes.uerr.edu.br

A primeira edição impressa do livro é de 2017, e seu primeiro volume da coleção está dividido em 81 páginas e trata do contexto histórico e geográfico na questão indígena do Brasil, em especial no estado de Roraima, ao abordar sua formação territorial, passando pela fase de emancipação em 1988, quando ocorreu a promulgação da Constituição Federal, resultado da pesquisa de doutorado do autor. “Essa obra é dedicada ao povo roraimense, em especial, os povos indígenas do Estado de Roraima, que lutam e lutaram por sua territorialidade, sobrevivência e dignidade ética”, disse o autor.

Ele explicou que o trabalho tem o objetivo de garantir o acesso de pessoas com deficiência, principalmente visual, a trabalhos literários, além de servir como inspiração para outros escritores. “Apesar de estarmos avançando na produção de materiais didáticos em formatos acessíveis, como braile e audiobook, percebemos que a quantidade ainda é muito baixa, dando pouquíssimas opções de autores e títulos para este público”, comentou.

Para tornar a escuta mais agradável e levar os leitores a uma experiência diferente, o autor se dedicou a pesquisas sobre sonoplastia que, integradas as nuances da narração, pudessem ajudar a construir imagens mentais de situações e personagens retratadas na obra, ao mesmo tempo em que estimulassem o senso crítico. O projeto foi financiado pela Lei Aldir Blanc via secretaria estadual de Cultura. 

A diretora de Pesquisa da Universidade, professora Isabella Coutinho, ressaltou que este é o primeiro audiobook lançado pela instituição de ensino. “Esse é o primeiro material em áudio livro que promove acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva que é lançado pela instituição. É um marco para nós, e pelo fato do conteúdo ser a história de Roraima, torna-se um marco duas vezes”, destacou.

Lúcio Galdino também é autor dos títulos Roraima: Sociedade, política e meio ambiente (Tomo II) e Roraima: Questão indígena (Tomo III).

O aniversário de Nenê Maccagi deu origem ao dia do escritor roraimense, nascida no dia 24 de abril de 1913,em alusão a data, a Secult (Secretaria Estadual de Cultura) relembra a trajetória da  a escritora veio a Roraima na década de 40.
Nenê foi chamado para fazer um trabalho jornalístico pelo então presidente da república Getúlio Vargas. Chegou ao estado em 1941, e sua importância a literatura se intensificou quando escreveu “A mulher do garimpo” considerado marco inicial da literatura local publicado em 1976.

Em Roraima, a pesquisadora Silvia Marques de Almada, aborda o seu significado por meio do livro “A questão do regionalismo em A mulher do Garimpo” de Nene Maccagi.

A obra se volta para a discussão da questão regional na obra da “primeira-dama das letras roraimenses” e oferece um panorama da história, cultura e geografia do jovem estado de Roraima, ainda pouco conhecidas pelos brasileiros de outras regiões.

"O Dia do Escritor Roraimense, data do nascimento de Nenê Macaggi, é uma data ainda mais importante nos dias de hoje, tanto pela memória da escritora que dá nome a sede da Secretaria de Cultura quanto pela importância da produção dos escritores nesse momento de pandemia" reforçou o secretário de Cultura do Estado, Sherisson Oliveira.

A obra está disponível por meio do link

História

Maria Macaggi (Nenê Macaggi) nasceu no dia 24 de abril de 1913, em Paranaguá, no Paraná. Era filha de Narcizo Lourenço Macaggi e de Maria de Paiva Macaggi. Ainda muito jovem Nenê Macaggi se mudou para o Rio de Janeiro onde começou sua carreira jornalística no “Jornal do Brasil” e no “Jornal de Notícias”, além de escrever para algumas revistas semanais, dentre elas: “A Carioca”, “O Malho”, e “A Seleta”. Seus primeiros romances foram: “Chica Banana”, e “Água Parada” – ambos escritos em 1930; e “Contos de Dor e Sangue” (1940);

Confira suas obras:


Água parada. [S.l.]: Calvino Filho, 1933. (contos)

Contos de dor e de sangue. Rio de Janeiro: Coelho Branco, 1935. (contos)

Chica banana. Rio de Janeiro: Imãos Ponguetti, 1938. (romance)

A mulher do garimpo. Manaus: Imprensa Oficial, 1976. (romance)

Dadá Gemada-Doçura-Amargura. Boa Vista: [s.n.], 1980. (romance)

Exaltação ao verde terra – água – pesca. Boa Vista: [s.n.], 1984. (romance)

A mulher do garimpo. 2. ed. Boa Vista: Atual, 2012. (romance)

Nará-Sué Uarená. Boa Vista: Gráfica Real, 2012. (romance)

Os prazos para a entrega das contrapartidas dos projetos já aprovados pela Lei Aldir Blanc poderão ser prorrogados.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (21) o Projeto de Lei 795/21, do Senado, que reformula a Lei Aldir Blanc para prorrogar prazos de utilização de recursos repassados a título de apoio ao setor cultural em decorrência da pandemia de Covid-19. A matéria será enviada à sanção presidencial.

O texto permite que estados e municípios utilizem, até 31 de dezembro de 2021, o saldo remanescente do dinheiro transferido para ações emergenciais de renda e projetos culturais.

O texto prorroga também o prazo para aplicação de recursos destinados a atividades culturais por meio de projetos aprovados antes da pandemia. O prazo acaba em junho de 2021 e será prorrogado para mais um ano.

Mais de 2 mil audiobooks e 5 mil eBooks foram disponibilizados para download de forma gratuita por meio de uma parceria da Secult (Secretaria de Cultura) com a Tocalivros e Recode.

 

O material pode ser acessado tanto pelo site da Secult (secult.rr.gov.br) como pelo aplicativo da Tocalivros, disponível para dispositivos Android na Playstore e para dispositivos iOS na AppStore.

 

De acordo com o secretário Sherisson Oliveira, a crise sanitária sem previsão de encerramento acelerou algo que já era inevitável: a digitalização dos acervos.

 

“É uma iniciativa sem custos para o Governo do Estado que visa trazer um catálogo digital mais acessível junto com a Tocalivros e a Recode. A Biblioteca Pública é uma das 149 instituições parceiras do projeto nesta primeira fase. O objetivo é proporcionar uma maior interação com os leitores e fornecer conteúdo e entretenimento para que não precisem se deslocar até os espaços” frisou.

 

Segundo a diretora do departamento da Biblioteca Pública da Secult, Meiry Sherlock, a ferramenta permite ouvir e ler off-line e sem limites quanto a acessos ou associados.

 

“O programa está disponível para todos, tanto para servidores do Estado como para a sociedade em geral, pois em função da pandemia, o espaço físico da biblioteca continua fechado devido aos decretos que estão vigentes” explicou.

 

Além de títulos e best-sellers de diversos gêneros, a ferramenta também disponibiliza cursos, palestras e podcasts, todos disponíveis no endereço https://tinyurl.com/tocalivros0704.

 

Segunda, 05 Abril 2021 12:17

Teste

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O público interessado na diversidade artística e cultural local terá uma programação imperdível a partir desta sexta-feira, feriado, a partir das 19 horas. A novidade é o lançamento do canal no YouTube (secultroraima) da Secretaria de Cultura, com apresentação de artistas locais.

 Será uma série de apresentações on-line, com diversas atrações por meio das redes sociais da Secult (Facebook e YouTube), de atrações que foram selecionadas por meio da Lei Aldir Blanc.

 Com a apresentação da artista Dj Estrela, o canal vai oferecer diferentes linguagens artísticas nos fins de semana (música, teatro, contação de histórias, performance, circo, leitura dramática, set's de DJ, entre outros). A primeira apresentação fica por conta dos artistas Zafenat Paneah e Hefrayn Lopes.

 “Nesse momento, em que a classe artística é uma das mais afetadas pelo lockdown é de extrema importância dar continuidade aos projetos da Secult a apoio aos nossos artistas. Como estamos na semana Santa, escolhemos duas bandas de louvor para a nossa estreia nessa sexta-feira Santa, Zafenat Paneah e Hefrayn Lopes, dando assim um ‘start’ perfeito para o nosso canal”, relatou o secretário de Estado da Cultura, Sherisson Oliveira.

PLATAFORMA DIGITAL

 Em breve, a Secult vai lançar uma plataforma digital que reunirá toda a agenda e conteúdos culturais do Estado de Roraima.

 “Os conteúdos culturais on-line têm sido um aliado importante a nossa saúde mental neste momento de quarentena e enfrentamento coletivo à pandemia. Nossa programação trará um extrato importante do que é produzido aqui em Roraima e será uma grande oportunidade para o público roraimense e de outros estados a interagir e conhecer mais da nossa diversidade cultural”, destacou o secretário.

 

Por meio da Secult (Secretaria de Cultura), o Governo de Roraima estuda formas de realizar um mapeamento cultural para cadastramento de agentes que atuam com atividades ligadas à cultura e patrimônio no Estado.

"Por meio dessa ferramenta, será possível traçar o cenário cultural roraimense, considerando e permitindo o acesso às informações sobre eventos, programas, espaços e agentes culturais. Além disso, possibilitará acesso a editais e ações de fomento ao setor", afirma o secretário de Cultura, Shérisson Oliveira.

 De acordo com o diretor de Promoção Cultural da Secult, Enos Almeida, a proposta é criar um canal de visibilidade a entidades e associações representativas na produção de atividades culturais do Estado e, com isso, aderir a uma ferramenta já utilizada por secretarias de Cultura de outros estados, como o Mapa Cultural do Instituto TIM, que servirá de modelo.

"O Governo do Estado, sensibilizado com a busca de informações e transparência de dados, está buscando ferramentas e novas plataformas que possam deixar claro o fluxo de informações e dar visibilidade nacional a dados que sirvam de indicadores para captação de recurso e fomento para novos editais”, explica.

 

MAPA CULTURAL - É um espaço para integrar e dar visibilidade para projetos, artistas, espaços, eventos culturais e seus produtores. Ele é a principal base de informações e indicadores do Ministério da Cultura. Neste mapa estão reunidas informações de eventos culturais, Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e do Cadastro Nacional de Museus. Além disso, a Secult irá unir esforços com os sistemas de informação de estados e de municípios e, mais do que isso, auxiliá-los na consolidação de seus sistemas de informações e indicadores culturais.

A Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural surgiu com o objetivo de auxiliar os trabalhadores da Cultura bem como espaços culturais brasileiros no período de isolamento social, ocasionado pela pandemia da covid-19.

 

Em Roraima, 480 projetos de diversos segmentos culturais foram contemplados, entre eles projetos de teatro e circo. Neste dia, 27 de março (sábado) é comemorado o Dia Mundial do Teatro e do Circo, a data é uma homenagem ao sempre relembrado “Rei dos Palhaços” do Brasil, Piolin (1897 – 1973), nascido neste dia, em Ribeirão Preto (SP). Filho de circenses, de nome Abelardo Silva, cresceu no picadeiro. Começou a carreira fazendo contorcionismo e acrobacia.

 

Para o Diretor de Promoção Cultural da Secult, Enos Almeida,  a importância da data reside no fato de valorizar a arte circense e também seus integrantes como os palhaços, os malabaristas, os trapezistas, os acrobatas, os contorcionistas, os equilibristas e os mágicos

 

“É uma data extremamente lúdica, nos remete a infância e todo esse universo que a lembrança da criança e a graça do palhaço nos remete a nossa memória afetiva, e o circo e o teatro são uma grande cadeira criativa desse universo de segmentos culturais e é maravilhoso ter um dia em que a gente comemore esses artistas” disse.

 

Com recursos da Lei Aldir Blanc, o Governo do Estado por meio da Secretaria de Cultura, está dando apoio a diversos projetos ligados a artes cênicas e a arte circense.

 

“Os editais simplificados lançados pela Secult possibilitaram que as propostas apresentadas na lei, de conteúdos artísticos-culturais em formatos diversos, tiveram o intuito de incentivar a livre criação artística e a transversalidade e o intercâmbio entre as linguagens. A Secretaria vem recebendo as contrapartidas e auxiliando os contemplados para que todos atendam da melhor forma o exigido pelos editais” explicou o secretário de cultura, Sherisson Oliveira.

 

 

 

 

Conheça alguns dos grupos contemplados:

 

Cadê Todo mundo (Edital de artes cênicas)

 

Espetáculo busca fomentar a conscientização da comunidade artística local em torno da construção de sua identidade cultural e fortalecer o papel dos grupos, agentes e entidades culturais no processo de desenvolvimento cultural local. Assim como proporcionar uma maior inclusão cultural na Amazônia, especialmente no Estado de Roraima, ao realizar um espetáculo que se dispõe a promover reflexão e inclusão social e cultural ao dialogar sobre questões deste ano atípico.

 

Clarices (Edital de artes cênicas)

 

Contemplado pela Lei Aldir Blanc, a proposta do projeto é apresentar de forma online a performance coletiva Clarices, baseada em cinco poemas da escritora Clarice Lispector. Na performance, as atrizes/Clarices refletem sobre amor, família e criação.

 O espetáculo está em fase de produção e deverá ser viabilizado ao público ainda no primeiro semestre deste ano.

 

 

 

Acrobacia Circense  (Edital de artes circenses)

 

Keim Melissa foi aprovada pelo edital de Artes Cênicas com recursos da Lei Aldir Blanc, do Governo de Estado, por meio da Secult. Com o recurso, a artista pôde comprar os materiais utilizados durante a técnica. Ela sempre gostou da arte circense desde criança, mas só teve início no tecido acrobático após a maternidade, aos 26 anos.

 A arte de Melissa é uma modalidade de acrobacia aérea oriunda do circo, uma atividade que mistura força, beleza e autoconfiança

 

 

Apalhaçaria Palhaços Roraimeira (Edital de artes circenses)

 

O Grupo Animação, com sede na Rua Antônio Vieira da Silva nº 1065 / Alvorada,

constituída por artistas circenses local que dedicam seu tempo a pratica da expressão

artística e cultural. Criado com o objetivo de montar um espetáculos circense, realizar oficinas de circo, animação de festas infantis e promovendo as artes em condições sociais.

 

Associação Cultural Locômbia (Edital de artes circenses)

 

Todos já conhecem o Locômbia pelo seu talento com o teatro e a música. Formado pelo casal de colombianos Beatriz Brooks e Orlando Moreno, o grupo comemora trinta anos de resistência no fazer teatral e circense.

 

Palhaça Alegra

 

Projeto visa atingir a nova geração para conhecer o mundo do circo e combater o distanciamento de crianças e jovens com a arte circense.