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Anderson

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O Dia do Escritor é comemorado anualmente, no Brasil, em 25 de julho. Para celebrar a data, o Governo de Roraima realiza, a partir de segunda-feira, dia 26, uma programação voltada à literatura roraimense. 

Durante a semana, serão apresentadas 24 obras contempladas pelo edital de literatura do Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc. A proposta é criar um debate literário entre o público e escritores locais, com discussão, contação de história e declamações de poesias. Além disso, serão realizados sorteios diários de livros aos visitantes que participarem do encontro.

De acordo com o secretário de Cultura, Sherisson Oliveira, em Roraima, foram contempladas 43 propostas de obras literárias por meio da Lei Aldir Blanc.

“O Governo criou o Edital Prêmio Dorval Magalhães de Literatura com o investimento de R$484 mil, valor destinado aos autores roraimenses, para produção de livros impressos e e-books. Durante o encontro, o público poderá interagir com esses artistas, por meio de um bate papo e um café literário, em que poderemos conhecer as características das obras e do processo criativo desses escritores”, ressaltou.

O diretor de Promoção Cultural da Secult, Enos de Almeida, ressalta que a Secretaria procura valorizar e reconhecer a importância desse segmento. “O objetivo é dar visibilidade aos escritores roraimenses que estão em processo de produção, têm esses produtos para apresentar à sociedade e, muitas vezes, não têm esse canal de divulgação para esses acervos”, explicou.

 

Origem da data

 

O Dia Nacional do Escritor é comemorado em 25 de julho. A data foi instituída em 1960 por João Peregrino Júnior, então presidente da União Brasileira de Escritores. À época, o vice-presidente da instituição era Jorge Amado, importante escritor brasileiro.

 

Programação

 

Programação da Semana Literária:

Hora: Das 9h às 13horas

Local: Auditório do Palácio da Cultura

Segunda-feira (26 de julho)

Elienai do Vale Menezes e Dinéia Silva Oliveira;

Terça-feira (27 de julho)

Maria Madalena Vasconcelos Barbosa “Contação de História” (Público Infantil);

Quarta-feira (28 de julho)

Gabriel de Souza Alencar e Eliza Menezes;

Quinta-feira (29 de julho)

Bruno Garmatz e João Euclides Junges;

Sexta-feira (30 de julho)

Karina Del Valle Hernandes e Ana Maria da Silva Lopes.

A artista Thayline Silva é autora da exposição "Arte através das Tintas" contemplada pelo Governo de Roraima, por meio da Secult, com recursos da Lei Aldir Blanc. A exposição contém 10 telas e está disponível até o dia 4 de agosto no hall do Palácio da Cultura.

 São obras que contam a história de Roraima e lendas indígenas por meio de acrílica sobre tela. Formada em artes visuais pela Universidade Federal de Roraima, Thayline tem 30 anos e realiza pela primeira vez uma exposição.

 "Sou professora de artes nas redes estaduais de ensino e pela primeira vez tive a oportunidade de participar de um edital. Fiz os estudos para criar as obras e mostrar Roraima de um jeito diferente, obras que já foram mostradas diversas vezes, porém queria dar um toque especial. Foram cinco meses de produção e estudo de cada região para definir o projeto", contou a artista.

 Uma das obras conta a história da Borboleta do Olho, muito comum nas proximidades do Monte Roraima. "É uma espécie muito comum nessa região, então eu quis unir esses dois elementos em uma única obra. Por meio das obras quero que o público conheça nossa cultura e valorize nossas histórias e nosso Estado, pois buscamos muitas belezas fora do nosso Estado e não valorizamos a nossa”, relatou.

 O secretário Sherisson Oliveira reforçou que mais exposições culturais devem ser realizadas durante todo o ano. "Por meio da Lei Aldir Blanc, o Governo de Roraima premiou 480 projetos culturais de artistas de Roraima com o objetivo de minimizar os impactos sociais e econômicos sofridos pelos artistas e grupos durante a pandemia da covid-19. Foram investidos mais de R$ 11 milhões na cultura roraimense e com isso estamos vendo os resultados por meio de exposições, álbuns, documentários e diversas obras que devem ser lançadas até o final do ano", disse.

 

“Aqui começa o país

Boa Vista, Amazônia, Roraima

Uma semente raiz

Extremo norte Caburaí

É Brasil”

 

Assim começa o trecho da canção “Super Lua” que homenageia a cidade de Boa Vista que completa 131 anos nesta sexta-feira, 9 de julho. A música é de autoria do cantor Artur Mesquita que foi contemplado pelo edital Dagmar Ramalho de música realizado pelo Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc.

O projeto ‘Apenasmente Artur Mesquita’ possui dez músicas inéditas com letras autorais, e segundo Mesquita, foi criado para que o público atual conheça esse músico que está há mais de 40 anos dedicando sua vida à música regional. “Além disso, esse novo trabalho é voltado também para Boa Vista, particularmente”, explicou.

Ele conta que as letras são dedicadas ao cotidiano de quem nasceu e de quem escolheu Boa Vista para morar. “Nas minhas músicas eu abordo os temas regionais e da minha terra, tenho sido bastante agraciado de bênçãos e tenho feito lindas canções de Boa Vista e de Roraima. O chão de Roraima me fez passar por muitos momentos inspiradores”, contou.

“O Governo de Roraima valoriza a cultura e nesse período de pandemia, auxiliou os artistas com lançamento de editais e o resultado foi surpreendente. Trabalhos autorais, de qualidade, sonoridade e beleza visual. Investimos R$ 11 milhões em todos os segmentos da cultura a fim de não deixar o artista desamparado durante a pandemia”, disse o governador Antonio Denarium.

 Além dele, Boa Vista também foi fonte de inspiração para a artista plástica venezuelana Irmailys Adriana Hernandes que mora na Capital há quase quatro anos. Ela foi contemplada pelo edital Anísio Fernandes, também da Lei Aldir Blanc.

“Para mim é um privilégio olhar esses monumentos lindos, essas paisagens que os boa-vistense têm. Para mim é uma semente que tem que ser cultivada e expandida. O meu projeto a princípio ficou com uma exposição de artes visuais e foi realizada no bairro Senador Hélio Campos”, detalhou.

As obras fizeram parte de uma exposição de desenhos inspirados em prédios conhecidos da Capital. “Tivemos muitas visitas, mas muitas pessoas não reconheciam esse tipo de atividade sendo feitas nesses bairros distantes do Centro, então para mim, foi muito importante fazer essa exposição e, por que a arte e a cultura precisam ser reforçadas em todos os cantos da nossa cidade com movimentos significativos para não ser esquecida”, relatou.

Quem também recebeu apoio do Governo de Roraima para lançar um show com músicas inspiradas na Capital, foi o músico Kell Silva, com o pocket show “Canto para a minha terra”. No trabalho, o artista buscou uma musicalidade regionalista retratando a origem “macuxi” de ser.

“Essa paixão que eu tenho sobre escrever sobre a nossa cidade, os nossos costumes, ela vem desde a minha infância de ouvir as histórias do meu pai me contando de como tudo começou, de como as pessoas viviam antigamente, então isso realmente me fascinava, e quando eu comecei no mundo da música, isso aflorou demais. Eu vendo outros artistas que fazem música regional escrever sobre todo esse cotidiano e cenário foi uma das minhas inspirações, e hoje, eu como roraimense preciso de fato ainda mais contribuir com a nossa cultura e nossa musicalidade”, relatou.

O secretário de Cultura, Sherisson Oliveira ressaltou que nunca antes houve um incentivo cultural dedicado à cultura roraimense que tenha contemplado tantos artistas.

“O foco da gestão de Antonio Denarium foi de ressaltar os artistas do Estado que foram atingidos durante o período de pandemia. Foram mais de 480 projetos contemplados na Capital e no Interior, com aplicação de aproximadamente R$ 11 milhões na economia roraimense. Com esse investimento, conseguimos observar uma série de atividades culturais, tais como: eventos, shows, lançamento de livros, álbuns, filmes e documentários, todos produzidos por artistas de Roraima”, disse.

 

Prestes a completar 25 anos de estrada, a Banda Garden - formada por Siddhartha Brasil (voz), Rodrigo Baraúna (Guitarra), Neto Baraúna (Baixo) e Nekinhu Amaro (Bateria) foi contemplada com a Lei Aldir Blanc. O grupo foi um dos 125 aprovados pelo Prêmio Dagmar Ramalho de Música do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura.

A banda é uma das mais atuantes no cenário do rock roraimense. A Lei Aldir Blanc proporciona o primeiro registro profissional em vídeo da banda. Segundo Siddhartha Brasil, esta foi uma oportunidade única, sendo um divisor de águas na história do grupo.

“Nesse dia 13 de julho, nós estamos muito felizes por ter escolhido esse caminho, e tem dado certo, continuamos tocando, temos discos gravados e disponíveis nas mais diversas plataformas digitais, fazer rock em Roraima nunca foi algo fácil, mas aqui temos diversas peculiaridades que nos deixa mais fortes para batalhar e sobreviver. Nós agradecemos ao Governo do Estado, sabemos que muitos estados não conseguiram aplicar esse recurso, mas não foi o caso do nosso estado, que de forma assertiva conseguiu fazer com que isso chegasse a quem faz cultura” relatou Siddhartha.

Com o investimento do edital, o grupo apresentou um show ‘Garden Live – Estúdio Parixara’. O repertório contou com músicas dos dois discos da banda, o autointitulado – lançado em 2006 e ‘Quarto Branco’, lançado em 2016. O material está disponível em todas as plataformas digitais. (Spotfy, Deezer, Google Play, iMusic).

O baixista Neto Baraúna destaca que a produção do show foi um desafio que ajudou a melhorar ainda mais o som da banda.

“A produção deste trabalho foi algo único na nossa história, justamente porque pudemos experimentar bastante, o que garantiu uma excelente captação dos instrumentos, influenciando significativamente na qualidade sonora das músicas. Trazer a energia que temos no palco para o vídeo, foi desafiador”, destacou.

O secretário de cultura Sherisson Oliveira ressaltou que o estilo não foi o único contemplado em Roraima. “Além do rock, bandas como o forró-pé-de serra, seresta, boi bumbá, música regional, mpb, também foram contempladas com o edital dedicado aos músicos. Foi um investimento de cerca de R$1.820.000,00” relatou.

 
Origem da data

 
Em 13 de julho de 1985, houve um grande evento chamado Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era conscientizar a população mundial sobre a drástica pobreza e a fome na Etiópia.

O evento contou com a presença de renomados artistas e grupos de rock da época, como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Rolling Stones, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou na Inglaterra e nos EUA), Eric Clapton, Black Sabbath, entre outros.

 O show foi transmitido ao vivo para diversos países. Na ocasião, o cantor e baterista Phil Collins propôs que o dia 13 de julho fosse lembrado como Dia Mundial do Rock.

O tradicional arraial do Governo de Roraima este ano será virtual. A programação vai durar três dias, em agosto, e a organização é por conta da Secretaria de Cultura. A programação será transmitida virtualmente pelos canais oficiais do Governo de Roraima e da TV ALE. 

 

Para incentivar as quadrilhas, esta semana o governador Antonio Denarium efetuou o repasse de R$ 650 mil à Federação das Quadrilhas Juninas (Ferquarj).

 

"O Governo de Roraima incentiva a cultura e os fazedores de cultura. Foram repassados R$ 650 mil para 26 quadrilhas juninas, valorizando todos que fazem essa festa acontecer”, disse o governador Antonio Denarium ao agradecer os quadrilheiros por tornarem essa cultura uma tradição no Estado. “Vocês são determinados, lutam e fazem coisas que nos deixam maravilhados e eu espero que todos possam superar a expectativa de cada um de nós este ano. Sem vocês Roraima não tem arraial”.

 

Para o secretário de Cultura, Sherisson Oliveira, os repasses fazem parte de uma série de medidas destinadas ao setor cultural do Estado que vem sofrendo com a pandemia.

 

“Além dos quadrilheiros, o governador do estado sancionou lei que irá beneficiar R$10 mil famílias com três parcelas no valor de R$500, incluindo músicos, trabalhadores culturais, autônomos, camelôs que trabalhavam durante eventos culturais e turísticos. Todas essas medidas vêm amenizando os prejuízos que os artistas estão enfrentando”, complementou.

 

O presidente da Federação, João da Cruz, relatou que com o valor será investido em uma programação com apresentações juninas que será realizado no final de agosto, em alusão ao dia do folclore comemorado no dia 22.

 

“O movimento Junino agradece ao Governo de Roraima pelo repasse desse valor para que as quadrilhas possam levar entretenimento para os lares do público que prestigia o período de São João. Cada uma quadrilha será beneficiada com um total de R$ 25 mil que serão usados para cada quadrilha participante para que possa investir em materiais e alimentar a cadeia produtiva”, disse João da Cruz.

 

ATRAÇÕES

 

O evento contará com apresentação das quadrilhas, desfile de rainhas caipiras, manifestações culturais e apresentações musicais. Todo o processo de organização do evento está sendo feito com muita dedicação para atender à comunidade.

 

“Serão três dias de apresentação, com uma média de oito quadrilhas por noite. Esse ano, as temáticas serão abertas e serão apresentadas por cada uma de acordo com sua origem”, detalhou João da Cruz.

A Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura contempla diversos segmentos culturais, entre eles a literatura. Por meio do Prêmio Dorval de Magalhães, o Governo do Estado selecionou três escritores do município de Rorainópolis, no sul do Estado, para terem as obras deles publicadas.

 

Os contemplados foram os escritores Ana Maria Lopez, Anthony Costta Zabilini e Carlos Reis Guedelha. Ana é autora do livro “Rorainópolis princesinha da BR-174”, enquanto Anthony Zabilini é autor dos livros “Singularidade”(poesia) e “Província Tucumã” (Conto) e Carlos Guedelha é autor do livro “Um anjo sobe ao céu” no estilo literatura de cordel. 

 

Segundo os autores, as obras só puderam ser publicadas com apoio do recurso. “Agradecida e feliz com o resultado obtido ao atingir os objetivos com meu projeto. Apesar das dificuldades devido ao período grave da pandemia, busquei cumprir com as prerrogativas do Prêmio por intermédio da Secult [Secretaria de Estado da Cultura]. Para mim a publicação do livro foi mais que um presente, foi um sonho realizado”, relatou a escritora  Ana Maria Lopes.

 

O escritor Anthony Costta Zabilini ressaltou a atuação da Secretaria de Cultura diante das obras. “Sou grato aos  envolvidos na concretização desse sonho, em especial à Secult, que na ponta, assumirá tarefas de altíssima relevância para o Estado de Roraima e artistas de vários segmentos. O Prêmio vai possibilitar tirar da gaveta projetos literários que não tinham previsão para serem publicados” relatou Guedelha.

 

O autor Carlos Reis Guedelha relatou que escreve cordel desde a adolescência e sempre sonhou em publicar uma obra. “Escrevo literatura de cordel há muitos anos e nunca pude publicar um livro, com o Prêmio Dorval de Magalhães isso foi possível, realizei meu sonho, estou muito feliz. Hoje vendendo meus livros por um valor acessível, gerando uma renda que eu não tinha dias atrás”, pontuou.

 

O secretário de Cultura, Sherisson Oliveira, ressaltou a importância de descentralizar os recursos da Lei Aldir Blanc também para artistas do interior. “Por meio do recurso, o Governo de Roraima pode contemplar autores e artistas de vários municípios. Por meio desses editais, a Secult selecionou diversos artistas que puderam lançar as obras deles, contribuindo para a arte e cultura de Roraima”, disse.

O governador Antonio Denarium autorizou o pagamento do Edital de Literatura 2017/007 no valor de cem mil reais nesta segunda-feira (28).  A assinatura da autorização ocorreu no Palácio Senador Hélio Campos e contou com a presença do secretário de cultura Sherisson Oliveira, o adjunto Jaffe Oliveira e os escritores contemplados Aldenor Pimentel, Lindomar Bach, Edgar Borges e Edilson Eroques.

As obras contempladas foram “Eldorado de brisa”, “O herói Qualquer Um”, “Incertezas no meio mundo”, "Eroquês – História Causas e Lendas, poesia e “Aves de Arribação”.

Para o secretário Sherisson Oliveira, os recursos aplicados trarão benefícios não só para a classe artística, mas para também para a população roraimense que irá ter acesso a um conteúdo literário regional e inédito.

“Todos nós sabemos que o Governador Antonio Denarium vem querendo deixar as contas do Estado em dia, pagando as dívidas de gestão anteriores. Até agora são mais de R$ 1,9 bilhão de dívidas que ele conseguiu regularizar e com a cultura não poderia ser diferente. Esse edital de 2017 já era um pleito antigo do segmento cultural, e principalmente nesse momento de pandemia, sabemos que a cultura foi um dos setores mais atingidos, o governador foi sensível à causa, e agora contempla esses gestores culturais e a população com essas obras que serão entregues” disse.

Para o escritor e poeta Aldenor Pimentel, o pagamento do edital é um sonho realizado.

“Desde 2017 estamos dialogando com diferentes gestões, e agora foi possível a autorização do pagamento e isso nos deixa bastante felizes, porque é um sonho que se realiza, e é também o nosso trabalho dando o primeiro passo para o público e ajudando o Estado a se desenvolver do ponto de vista cultural” disse.

O escritor Edgar Borges ressaltou que pela primeira vez um governo tem a sensibilidade de quitar dívidas de gestões anteriores.

“Todos nós escritores estamos muito felizes, porque de fato, nós não acreditávamos que receberíamos o pagamento desse edital, inclusive, é a primeira vez que um governador assume dívidas de outra gestão. Esse foi o primeiro edital na área de cultura voltada para a literatura, nós somos os primeiros beneficiados, esperamos que o governo continue atuando dessa forma com editais e contemplando todas as áreas em todos os segmentos, principalmente o de literatura” relatou.

O escritor Lindomar Bach, que também esteve presente durante a assinatura, ressaltou que agora a classe irá buscar novos desafios contando com o apoio do governo do Estado.

“Nós ficamos gratos por atenderem a demanda dos escritores. A cultura e a literatura agradecem e também queremos agradecer também a gestão do Secretário Sherisson Oliveira, pois a partir de agora teremos novos desafios” reforçou.

A roda de capoeira é uma das mais belas demonstrações da expressão cultural brasileira, sendo reconhecida como Patrimônio Cultural do Brasil e da Humanidade.  Em Roraima, a Roda da Igreja Matriz é a que está em atividade há mais tempo em Boa Vista.

Um documentário com direção de Gresliz Aguilera e Márcio Akira conta a história do movimento após ser contemplado pelo Governo de Roraima, por meio da Secretaria de Cultura com recursos da Lei Aldir Blanc no Prêmio Joel Rodrigues de Cultura Popular e Afro-brasileira.

O documentário está disponível por meio do link https://www.youtube.com/watch?v=PMOFrhI3IU4.

De acordo com o coordenador da roda da Matriz, Márcio Akira, o grupo teve início em 2011. “A roda de rua remete às antigas tradições da capoeira, onde os praticantes se encontravam para trocar experiências e manter a camaradagem. Com esse intuito de uma capoeira para a integração dos estilos e escolas, a roda já recebeu mais de 1.000 capoeiras das mais diversas regiões do Brasil e exterior”, complementou.

Ele conta que a Roda da Igreja já foi tema de documentário, reportagem, temas em livros e exposições fotográficas.

“O diferencial do trabalho é o registro, preservação e difusão da Roda da Igreja Matriz como Patrimônio Cultural do Brasil. Os estudos, pesquisas e os registros sobre a capoeira em Roraima são recentes. Vale ressaltar ainda que, atualmente, a Roda passou a ser ponto de encontro da capoeira do Estado, muito pela sensibilização dos Mestres e lideranças que a capoeira deve ser praticada como instrumento de integração social e paz”, disse Márcio.

 

DOCUMENTÁRIO

O filme quer difundir a Roda da Igreja Matriz pela produção e promoção do vídeo alusivo aos 10 anos da atividade. A Roda da Igreja Matriz é a roda de ‘rua’ em atividade, mais antiga de Boa Vista, recebendo capoeiras de todas as escolas e associações do estado e de outras regiões.

Para o secretário Sherisson Oliveira, por meio do documentário é possível conhecer um pouco da Cultura Popular e Afro-brasileira por meio da roda da igreja matriz.

“No filme conhecemos, os mestres de capoeira, os alunos, as histórias e aprendizados. Vale ressaltar que o filme contou com recursos da lei Aldir Blanc. A Lei Aldir Blanc é fruto de uma forte mobilização social do campo artístico e cultural brasileiro, resultado de uma construção coletiva junto com o governo de Roraima que possibilitou investimentos para assegurar a produção, criação, formação e circulação de serviços culturais”, ressaltou.

 

A festa de San Juan Batista, ou São João, é uma comemoração tradicional mais importante da cultura afro-venezuelana, celebrada a cada 24 de junho com tambores, cantos e danças em toda a costa venezuelana.

 Em Roraima, o evento será celebrado com apoio do Governo do Estado por meio da Secretaria de Cultura com recursos da Lei Aldir Blanc, após ter a seleção via edital público.  A festa será apresentada na Toca da Bruxa, Av. Benjamin Constant 761, Centro, no dia 24 de junho, a partir das 19 horas. A entrada é franca.

 A ação faz parte da produção do projeto de audiovisual da cineasta Adriana Duarte, contemplada pelo edital Laucides Oliveira de audiovisual. O documentário recebeu o nome de “Valeu Boa Vista” e irá mostrar cinco diferentes imigrações que ocorrem em Boa Vista.

“Contamos a história de africanos que vieram estudar na Universidade Federal de Roraima, também contamos a história de Fernando, um venezuelano que veio para Boa Vista e trouxe um tambor venezuelano, e de uma festividade que é muito importante para nós culturalmente. Também temos a história de Belina que é uma indígena que veio de Manaus, registramos a comunidade Warao que falam como é esse processo de se inserir na comunidade brasileira, onde o artesanato é a ferramenta principal do empreendedorismo. E, por fim, falamos com os brasileiros que são de Roraima e como eles estão lidando com esse processo imigratório”, detalhou Adriana.

 A cineasta conta que a festa de San Juan também será um dos pontos principais relatados no documentário. “Em 2019, um grupo de migrantes representou esta festa e a compartilharam com brasileiros no Parque Anauá, abrigos venezuelanos e outros espaços. Este ano vamos repetir esta pequena homenagem ao nosso San Juan mesclando com elementos da cultura brasileira, como o rio Branco e a Umbanda”, relatou.

De acordo com o secretario Sherisson Oliveira, a Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural trouxe ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública causado pela pandemia da covid-19.

“O conteúdo propõe uma imersão ao universo afro-venezuelano, expressão que nasce da mistura de culturas. A iniciativa tem o propósito de estimular a produção cultural, e tornar sensíveis conceitos importantes para o entendimento das migrações, como identidade, experiência, representação e direitos humanos”, reforçou.

Com o apoio do Governo do Estado, o grafiteiro Ricardo Aguiar lançou no final da tarde deste domingo, 20, com a pintura de um mural em homenagem ao Dia Mundial do Skate (21 de junho), na Pista de Skate do Parque Anauá, o projeto Oficina de Grafite.

As atividades foram aprovadas por meio do Edital de Economia Criativa do Governo de Roraima, Secretaria de Cultura, em conformidade com os requisitos da Lei Aldir Blanc, criada para propiciar auxílio emergencial ao setor cultural em razão da pandemia da covid-19.

“O Estado contemplou 478 projetos com a lei Aldir Blanc. Neste caso, o artista vai entregar para a sociedade uma oficina de grafite. Além desse material virtual, que estará disponível nas redes sociais do Governo, ele vai entregar também um belo painel que será feito pelos alunos que participarem da oficina”, ressaltou o secretário de Cultura, Shérisson Oliveira.

“O Governo de Roraima incentiva a cultura popular e por meio do edital da Lei Aldir Blanc estamos atendendo aos artistas nesse período de pandemia, dando condições de trabalho por meio dos projetos aprovados e, assim, movimentando a economia”, disse o governador Antonio Denarium.

Ricardo Aguiar, mais conhecido como Ricks, falou sobre o trabalho a ser desenvolvido. “Usamos a data oportuna para lançar o projeto Oficina de Grafite, por causa da ligação existente entre o grafite e o skate. São linguagens da cultura urbana. Somos sabedores de que a pista de skate pede uma pintura urbana, então automaticamente será um grafite”, disse.

Conforme o artista, são oferecidas 30 vagas, as inscrições podem ser feitas via WhatsApp (98121-5137), e as aulas começam nesta semana e serão divididas em quatro lives, em plataforma digital do Governo do Estado, com abordagem dos temas violência na escola, violência familiar, meio ambiente e autismo.

“Vamos fazer essa comunicação entre a arte e esses temas e interagir com os alunos e com os profissionais da área. Pessoas a partir dos 13 anos até a melhor idade podem participar das aulas. No final, vamos compor dois painéis com os alunos e com grafiteiros já atuantes”, afirmou.

Um dos alunos já inscritos é Juedy de Souza, de 32 anos. Ele conhece o trabalho de Ricks e estava ansioso para fazer o curso. “Sempre quando o via fazendo essas artes perguntava quando teria curso. Trabalho com pintura aerografia e queria aprender a parte de spray grafite. Vou aprender os macetes e ampliar meus trabalhos”, frisou.

 

As aulas

 

As aulas estarão disponíveis no canal do Governo de Roraima no YouTube, por meio do endereço eletrônico  https://www.youtube.com/user/GovRR.

O curso será em plataforma EAD (Educação a Distância), acessível para pessoas de todos os municípios do Estado, e oferecerá a ampliação de pesquisa sobre os temas, debate e aula sobre as técnicas de pintura.

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